A Câmara Municipal realizou, na tarde de segunda-feira, 12, uma audiência pública com o tema “Implantação da Escola Cívico-Militar em Sorocaba”, por iniciativa do vereador Vinícius Aith (PRTB), para debater as diretrizes para a retomada do programa no município.  Além de Aith, participaram da mesa principal do encontro o vereador Dylan Dantas (PSC), presidente da comissão de Educação e Pessoa Idosa do Legislativo; o secretário municipal de Educação, Márcio Carrara; e o presidente da ABEMIL (Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar), capitão Davi Souza. Também estive presente o diretor geral do preparatório militar, Paulo Manzato, entre outros representantes da sociedade.

Vinícius Aith abriu a audiência lembrando que em 2021 Sorocaba seria a primeira cidade a ter uma escola cívico-militar, mas por problemas no rito da implementação o Ministério Público impediu a continuidade do programa. “Hoje estamos dando o primeiro passo. Agora dependemos apenas do município. Temos um ritual a ser cumprido e temos que fazer da forma coreta”, disse o parlamentar, afirmando que a intenção é começar o projeto com pelo menos duas escolas.

O vereador Dylan Dantas comentou sobre o processo de judicialização da implantação da escola cívico-militar no município e que, após o ocorrido, indicou para o município receber a escola na modalidade auto fomentada, em que o custo é da administração municipal. “Continuamos lutando para que Sorocaba seja contemplada”, disse.

O secretário de Educação, Márcio Carrara, parabenizou a iniciativa e lembrou que em 2021 seria implantado em Sorocaba o modelo federal, e que agora a ideia é debater novas possibilidades para trazer a escola cívico-militar para o município.  Na sequência, o capitão Davi Souza, da ABEMIL, fez uma ampla apresentação sobre o projeto cívico-militar na educação e que, segundo ele, não é novidade no país. De acordo com o presidente da entidade, o projeto teve apoio do atual governo federal desde 2019, com a implantação da subsecretaria das escolas cívico-militares no Ministério da Educação (MEC). Ele detalhou as diferenças entre escolas militares, colégios militares e as escolas cívico-militares.

“O objetivo é resgatar cidadania, o patriotismo e voltar o respeito ao professor”, explicou Souza, sobre as escolas cívico-militares. Segundo ele, o modelo é baseado em um tripé de gestão administrativa, educacional e didático-pedagógica. “Os militares estarão lá para ajudar os professores na parte educacional”, disse, informando que a parte didática será de responsabilidade dos professores.

O capitão contou ainda que o modelo tem quatro objetivos estratégicos, que são melhorar a gestão escolar, o ambiente, as práticas pedagógicas e o aprendizado e desempenho discente, além de outras 18 iniciativas estratégicas. Ele afirmou que em escolas que já contam com o modelo cívico-militar, houve melhoria no desempenho dos alunos em diversos índices. Souza também esclareceu as principais dúvidas relativas ao projeto, além de responder a perguntas do público que participou da audiência.

A audiência pública foi transmitida ao vivo pela TV Câmara e poderá ser vista na íntegra no portal da Câmara de Sorocaba e nas redes sociais do Legislativo sorocabano.

(Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Sorocaba)

 

× Envie uma mensagem